Exposição da arte de Jayme Cortez
Na Bedeteca da Amadora, até 30 de outubro
Como parte do 33.º Festival Internacional de Banda Desenhada, o Amadora BD apresenta uma exposição de alguns trabalhos artísticos do ilustrador luso-brasileiro
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Jayme Cortez nasceu em 1926, em Lisboa, migrando para o Brasil em 1947, onde se viria a tornar um nome de referência nos mais diversos registos ilustrativos, com especial dedicação ao género de terror.
É considerado um dos pioneiros da primeira vaga de mestres do terror no Brasil, tendo sido distinguido com o prémio Caran D’Ache, em 1986, para melhor ilustrador do mundo.
Esta homenagem toma forma «numa mostra que reúne inúmeras das suas criações para capas de revistas (O Terror Negro, Clássicos de Terror e Calafrio), cartazes de filmes (Delírios de um Anormal, dirigido e estrelado por José Mojica Marins, o Zé do Caixão), ilustrações e esboços».
A exposição encontra-se no segundo piso da Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, na Bedeteca da Amadora, e pode ser vista até 30 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 10 h às 19 h, e sábados, das 10 h às 12 h 30 e das 13 h 30 às 18 h.
A entrada é gratuita.
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Pedro Lucas Martins
Pedro Lucas Martins nasceu em 1983, em Lisboa. Desde aí, não se lembra de uma altura em que não gostasse de terror.
Com estes gostos, preocupou toda a gente à sua volta. Naturalmente, insistiu e venceu-os pelo cansaço.
Agora, entre outras coisas, escreve e edita ficção de terror, tendo sido esta reconhecida com o Prémio António de Macedo (2018) e com o Grande Prémio Adamastor da Literatura Fantástica Portuguesa (2020). Em março de 2022, cofundou a Fábrica do Terror, onde desempenha a função de editor literário.