Contos arrepiantes da História de Portugal 5: República Reprimida

Disponível nas livrarias a partir de 25 de setembro.

Da implantação da República até final dos anos de 1990, o último volume desta coleção tão divertida quanto rigorosa, escrita por dois professores, aproxima os mais novos da nossa história recente.

A 1.ª República, o Estado Novo, a Guerra Colonial, a queda da ditadura, a Revolução do 25 de Abril e ainda o primeiro quarto de século vivido em democracia: eis a proposta do 5.º e último livro de uma série genial, que viaja pela História de Portugal sem omitir as partes assustadoras. Uma coleção que cativa os jovens para a História e para a leitura, com fantásticas ilustrações ao estilo da banda desenhada. Um dos autores, o professor Rui Correia, foi vencedor do Global Teacher Prize.

 

Sinopse

No Portugal do século XX, viveu o último rei, nasceu a República, apareceu uma ditadura que durou 48 anos, houve uma guerra em África e morreu um Império. O velho Portugal que tivera colónias em três continentes ficou reduzido a este cantinho, onde as pessoas, depois do 25 de Abril, em 1974, passaram a ter direito a viver em democracia, o sistema que traz liberdade para dar opiniões e para escolher as pessoas que nos governam. Neste livro, a História de Portugal ficou tão perto de nós que há ainda muitas pessoas que assistiram a estes acontecimentos. Há dores e há feridas nestes contos. Mas um grande país também se faz disso. Vamos saber o que custa a liberdade.

 

Sobre os autores

Rui Correia
(Vencedor Global Teacher Prize Portugal 2019)

Olá. Adoro histórias. Não sei se gosto mais que mas contem ou de as contar eu. Sei montes delas. Se calhar, é por isso que sou professor de História. Adoro ter as pessoas presas às minhas histórias. Conto sempre muitas nas minhas aulas. Umas fazem rir e outras fazem chorar. Mas creio que é para isso mesmo que as histórias servem. Para percebermos melhor quem somos. Há quem julgue que a História só serve para conhecer o passado. Eu não acho nada disso. Acho que, quanto mais sabemos de História, melhor percebemos tudo o que se passa hoje. É como crescer. Quando lemos estas histórias, percebemos que o mundo também teve uma infância. E que nem sempre foi feliz.

António F. Nabais

Viva! Entre outros problemas, sou professor de Português e de Latim. Um dos meus maiores desejos é viajar no tempo, porque sempre tive curiosidade de perceber o que pensavam e sentiam as pessoas de outras épocas. Até hoje, que se saiba, ainda só inventaram duas máquinas de viajar no tempo: a leitura e a escrita. Quando me convidaram para escrever este livro, pensava que já sabia muito; confirmei que afinal ainda tinha muito para aprender. O trabalho que tive para escrever este livro foi um prazer. Não fiquei a saber tudo sobre as pessoas que conheci, porque uma viagem não é suficiente para isso, mas havemos de lá voltar.

Hélio Falcão

Isto é uma nojeira! É o que vos digo. Cabeças cortadas, corações arrancados com as mãos, engenhocas militares, pestilência, traição… Como designer e ilustrador, não poderia recusar fazer parte de um livro com um argumento destes. Pior… ainda por cima foi real (pelo menos, parte). «Simples», «polida» ou mesmo «limpa» não são, de facto. palavras que possamos usar para retratar a História deste lugar soalheiro. Mas, se juntarmos engenho, perseverança, muita sorte e uma boa dose de humor, talvez tenhamos uma visão mais realista. Pode ser que com este livro consiga finalmente não baralhar os nomes dos nossos reis e rainhas.