«Vermin: A Praga» (2024)
Um filme de Sébastien Vanicek.
Aracnofobia? O clássico foi ultrapassado.
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16.50 € (com IVA)Adoro sempre quando um filme ou um livro de terror desafia os meus limites e as minhas semi-fobias — sim, isto tem algo de masoquismo, deixemos para a terapia. Vejamos It, How to Sell a Haunted House (já há conversas de uma transformação em filme, a Sessão da Noite aguarda) e The Troop (também em breve em filme). Aranhas já não é um tema novo no terror, com o grande clássico Aracnofobia, que certamente muitos de vós se lembram da infância e de passar nos canais nacionais. Há qualquer coisa neste pequeno animal que incomoda o ser humano. Podem encontrar uma longa lista de filmes sobre aracnídeos no IMDB.
Vermin: A Praga é um filme francês que estreou no dia 14 de março de 2024, e é a primeira longa-metragem do realizador Sébastien Vanicek. E que estreia promissora!
Com o título original Vermines, o filme acompanha Kaleb na sua procura por criar um negócio pouco honesto, mas rentável, e na descoberta de mais um animal exótico para acrescentar à sua coleção pessoal, o que leva ao isolamento dos habitantes de um prédio quando a aranha exótica de Kaleb escapa e domina o complexo habitacional.
A longa-metragem traz-nos não apenas o terror animal e do isolamento, mas também dinâmicas intensas entre personagens com grandes e realistas expressões emocionais, de background e crescimento de caráter, assim como questões sociais relevantes da dinâmica francesa.
A banda sonora, cujo estilo musical pode não ser do agrado de todos (incluindo o meu), serve inegavelmente para intensificar cenas do filme, numa harmonia com as filmagens, as personagens e o ambiente social.
O filme é perfeito? Claro que não, nada o é, com uma ou duas imagens de aranhas a serem pouco realistas, mas está, sem sombra de dúvida, surpreendente. E perdoem a minha audácia, incrivelmente melhor do que o original. Sim, sim, Karen, o outro é de há 30 anos. Não quero saber, não é critério. A minha opinião é fixa. Este é o novo filme de eleição para a aracnofobia.
Um aplauso ao desempenho excelente dos atores, incluindo ao de uma amorosa cadelinha pitbull.
Vi uma semana depois da sua estreia, numa sala vazia de cinema, e não consegui parar quieta na cadeira — e, acreditem, não sou assim tão suscetível. Aos aterrorizados por aranhas: dispensem ou tomem um calmante antes. E talvez um durante.
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Maria Varanda
Diz-se que nasceu em Portugal em 1994, pelo menos nesta reencarnação. Quando a terceira visão está alinhada, brotam ideias na sua mente que a inquietam e tem de as transcrever para o papel para sossegar o espírito. Chamam-lhe imaginação, mas se calhar as ideias vêm de outro lado, e Maria serve apenas de meio de transmissão. Procura-se quem queira ouvir a mensagem.