«The Bad Girl» (2015), um filme de Ricardo Machado

A ideia partiu da leitura do conto O Sapato, de Gonçalo M. Tavares

Filme vencedor de Melhor Som no Independent Horror Movie Awards, Melhor Drama no Madhouse Movies Film Festival, e Melhor Curta Europeia no Festival Internazionale Cortometraggio Dino de Laurentiis
.

Sobre este filme

Uma curta-metragem ambientada em Portugal, na década de 1980. No interior de uma capela, uma mulher vestida de preto e de alma perdida encontra-se a confessar e a rezar após visualizar o fenómeno religioso de uma estátua que chora lágrimas de sangue.


A ideia partiu da leitura do conto O Sapato, de Gonçalo M. Tavares, em que Ricardo Machado se desafiou a realizar uma curta num plano-sequência. Esta acabou por ser concluída em três sequence-shots.


The Bad Girl vale pela interpretação da sua atriz, pelos efeitos especiais/visuais que comporta, bem como pela original banda sonora.

Trata-se de uma produção que acumulou prémios em alguns festivais, entre os quais: vencedor de Melhor Som no Independent Horror Movie Awards, Melhor Drama no Madhouse Movies Film Festival, uma Menção Especial no Madeira Fantastic Film Fest e Melhor Curta Europeia no Festival Internazionale Cortometraggio Dino de Laurentiis
. Contou com um vasto leque de projeções e sessões ao longo dos últimos anos: na Cinemateca Francesa, no Luxemburgo e na Cinemateca Brasileira em São Paulo — através da iniciativa MOTELX on Tour 2019.

Ficha técnica

Interpretação: Sílvia Filipe

Fotografia: Raúl Caldas

Efeitos Especiais: Ricardo Machado

Edição: André Santos

Grading: Nuno Garcia

Produção Executiva: Adelina Machado, Ricardo Machado

Som: Quintino Bastos

Edição de Som: Rui Coelho

Música: Tiago Inuit

Realização: Ricardo Machado

Biografia

Ricardo Machado é licenciado em Cinema e tem uma especialização em Câmara. Colaborou em equipas de produção de filmes como A Morte de Carlos Gardel, da Fado Filmes, tal como, na série de época francesa Maison Close, do Canal+. Recentemente, tem trabalhado nas áreas de Iluminação e Maquinaria, em filmes como Toute le Monde Aime Jeanne; a última longa-metragem de António da Cunha Telles, intitulada Cherchez la Femme, e, da Ukbar Filmes, O Teu Rosto Será o Último, realizado por Luís Filipe Rocha.

Desde que se licenciou em 2008 até ao presente, tem escrito, produzido e realizado vários filmes independentes. A sua filmografia reúne cerca de uma dúzia de obras entre curtas-metragens, videoclips e documentários que marcaram presença e foram premiados em diversos festivais.