Opinião sobre «A Walk in The Dark»
Calmo, relaxante e de arrancar cabelos.
Um jogo que equiparo ao nosso querido jogo do dinossauro, que jogamos quando falha a Internet.
A Walk In The Dark é um videojogo do género plataforma de ação (action platform), que equiparo ao nosso querido jogo do dinossauro, que jogamos quando falha a Internet. Simples e com comandos fáceis, em que o grau de dificuldade vai aumentando à medida que vamos avançando, ou, neste caso, passando de nível.
Ao contrário do dinossauro, o Bast (que eu teimei em chamar Bash), o gato com que jogamos, tem mais liberdade de movimento — pelo menos em alguns níveis —, e todo o ambiente dá a ideia de que vamos relaxar. A imagem é calmante, assim como a música (a minha parte preferida, honestamente), a juntar ao movimento da personagem e das ervas que se mexem sempre que lhes tocamos. Trata-se de um ótimo jogo para um dia stressante.
Spoiler: só no início.
Nos primeiros níveis, aprendemos os comandos — avançar, recuar, saltar e agachar — e apaixonamo-nos pela simplicidade e beleza que nos dá paz à nossa vida caótica. Ah, como adorei começar este jogo a uma segunda-feira. Depois de um fim de semana que merecia ter sido prolongado e de um dia em que o café não salvava ninguém e em que o chefe nem devia ter aberto a boquinha. Aquelas segundas-feiras, sabem?
A Walk In The Dark é um ótimo jogo para esses dias. Ou, pelo menos, os primeiros cinco níveis são. Os restantes, além de ficarem mais desafiantes, tornam-se viciantes. Sabem aqueles níveis que custam a passar e depois, ao fim de uns 30 minutos, dizem: «só mais um; é o último». Claro que é o último, não é? É sempre «mais um». Foram inúmeras vezes que também o disse.
Mas, para quem achar que o jogo é fácil (também hei de lá chegar), ainda existe um temporizador para verem quanto tempo demoram a terminar o nível. Só para ser mais desafiante. Quem é que não alinharia num desafio de «terminar antes do tempo dos testers»?
A Walk In The Dark foi desenvolvido pela Flying Turtle Software, que infelizmente tem apenas este jogo no seu reportório. Podem aceder aqui para relaxarem neste ambiente calmo e anti-stress.
A banda sonora foi composta por Cody Cook e podem ouvi-la no Spotify. Não têm de quê. Já o trailer, é mesmo só clicar aqui.
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Martina Mendes
Habituada ao terror desde nova, Martina via filmes assustadores para adormecer. Até hoje, não consegue terminá-los. É por isso que escreve sobre terror e que, mais recentemente, joga dentro do género. Com os jogos, definitivamente, não adormece!












