Voltaire: The Vegan Vampire

O videojogo para os mais novos.

(Ou para aqueles que gostam de agricultura.)

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Martina Mendes

Não importa a versão que conheçam, desde John William Polidori, Bram Stoker, Anne Rice ou até Stephenie Meyer, os vampiros têm feito parte da nossa cultura como seres mitológicos bebedores de sangue, alguns com mais valores do que outros.


Voltaire é, também ele, um jovem vampiro com os princípios de não querer magoar humanos, mesmo que fosse só para beber umas pouquinhas gotas daquele elixir que lhe dá vida. Acreditem, eu tentei…


O pequeno vampiro é intransigente e foge do pai e das suas regras, que fizeram dele o vampiro mais conhecido — trata-se, nem mais nem menos, do nosso querido Drácula.
Voltaire torna-se vegan e, dessa forma, um agricultor. Tem assim de plantar não apenas legumes para sobreviver, mas também plantas carnívoras que o protegerão do exército do pai, que teima em trazer o filho de volta às suas raízes, à sua verdadeira origem.
Mas Voltaire não está sozinho, conta com a ajuda dos tios siameses, Frank e Stein. Os tios divertidos e malucos, que falam, falam e falam, mas que nos ajudam a navegar pelo jogo (no meu caso, skip, skip, skip). É graças à ajuda deles que dispomos de uma casa segura onde podemos dormir e despertar para enfrentar os monstros que o pai envia. Cada monstro é atraído por um tipo diferente de planta que vamos semeando, o que aumenta a dificuldade assim que descobrimos novas sementes. E, por favor, não se esqueçam de alimentar o nosso personagem, cada ação no jogo gasta energia e aumenta a fome dele.


O pobre coitado esteve muitas vezes à porta da morte, o que me faz pensar que nunca na vida serei agricultora e, caso seja vampira, ninguém estará a salvo.


Desenvolvido pela Digitality Games e lançado em 2023, Voltaire: The Vegan Vampire é um videojogo casual para os mais novos, se bem que não é um jogo fácil de sobrevivência. Ou então eu sou realmente muito má agricultora…
Podem ver o trailer do jogo aqui e comprar através do Steam.

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Martina Mendes

Habituada ao terror desde nova, Martina via filmes assustadores para adormecer. Até hoje, não consegue terminá-los. É por isso que escreve sobre terror e que, mais recentemente, joga dentro do género. Com os jogos, definitivamente, não adormece!

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