A Seita lança adaptação gráfica de «Frankenstein», por Georges Bess

Uma fabulosa e fiel adaptação gráfica do romance de Mary Shelley, obra fundadora da ficção científica, pelo desenhador de O Lama Branco, Juan Solo, e Drácula de Bram Stoker.

Frankenstein vive no imaginário ocidental há mais de 200 anos, e é uma leitura obrigatória, não só para fãs de ficção científica, mas também para cientistas e tecnólogos praticantes ou futuros, que devem considerar o impacto do seu trabalho no mundo à sua volta. Uma obra que recorda aos cidadãos comuns que a ciência afecta as suas vidas assim que é colocada à sua disposição. 

Numa época em que a tecnologia cada vez mais molda o futuro, este é um conto que se vai tornando mais real e menos imaginário, e prova que as atitudes dos criadores podem ajudar a mudar o mundo, e que é da sua responsabilidade a maneira como essa mudança é feita.

A edição d’A Seita inclui as pranchas adicionais e ilustrações da edição de luxo francesa, e também uma tiragem especial com uma capa alternativa prateada, exclusiva da Wook.

 

Sobre o autor 

Georges Bess afirmou-se ao longo de várias décadas como um dos grandes mestres da banda desenhada francesa, num percurso que começou na BD popular (as revistas Mad ou The Phantom na Suécia), mas que acabou por se desenvolver em colaborações de grande prestígio com um dos maiores argumentistas a nível mundial, o chileno Alejandro Jodorowsky, bem como em algumas séries que ele próprio escreveu.

Mais recentemente, motivado pela sua editora, Bess embarca primeiro numa adaptação espetacular a preto e branco do clássico Drácula, de Bram Stoker (editado pel’A Seita, e que conta já com uma segunda edição), a que se seguiu Frankenstein, de Mary Shelley.

Depois de nos revelar um dos primeiros grandes clássicos do terror, Bess desvenda-nos agora aquela que é uma das primeiras narrativas de ficção científica da literatura mundial. A autora do romance, Mary Shelley, foi não só pioneira na ficção especulativa, mas também uma personalidade complexa e quase revolucionária para o início do século XIX, adepta do novo progressismo que se ia instalando na Inglaterra da altura, e do feminismo… e profética na avaliação dos efeitos do avanço tecnológico.


Esta colaboração entre dois criadores separados por dois séculos traz-nos assim, num formato visual de grande beleza, a história intemporal de Frankenstein, a história da loucura e génio de um homem, que se torna no pesadelo de um monstro.