Crítica a «Estranho Caminho»
O filme de Guto Parente passou pelo Tribeca Festival de 2023 e chegou ao MOTELX no passado dia 13
Durante a pandemia Covid-19, um cineasta brasileiro residente em Portugal retorna ao Brasil e encontra-se com o pai de quem há muito se distanciara.
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16.50 € (com IVA)Sob as categorias de «fantástico» e «drama», Estranho Caminho, realizado por Guto Parente, conta a viagem e estadia do jovem cineasta David (Lucas Limeira), de regresso ao Brasil no início da pandemia Covid-19, para ver a sua mais recente obra cinematográfica estrear num festival local. O confinamento instala-se dias antes do grande evento, e David vê-se forçado a reconectar-se com Geraldo (Carlos Francisco), o pai de quem se distanciara ao mudar-se para Portugal.
Com muita comédia do quotidiano e uma igual dose de frustração e empatia, Estranho Caminho liga o espetador às personagens tanto pela proximidade da vida real como pela surpreendente reviravolta, e deixará os mais sensíveis de lágrima no canto do olho.
Estranho Caminho passou numa sessão única na Sala Manoel de Oliveira no que foi o segundo dia do MOTELX, mas está em competição para o prémio da escolha do público, concorrendo com os outros filmes da Secção Serviço de Quarto do Festival.
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Maria Varanda
Diz-se que nasceu em Portugal em 1994, pelo menos nesta reencarnação. Quando a terceira visão está alinhada, brotam ideias na sua mente que a inquietam e tem de as transcrever para o papel para sossegar o espírito. Chamam-lhe imaginação, mas se calhar as ideias vêm de outro lado, e Maria serve apenas de meio de transmissão. Procura-se quem queira ouvir a mensagem.