«INSIDIOUS: A Porta Vermelha» (2023)

Um filme de Patrick Wilson.

Lembram-se do ano em que Insidious chegou aos cinemas e criou furor? Foram ver ao cinema? É, queridos… Já foi há 13 anos. Nunca fui a maior fã da saga, mas o novo filme A Porta Vermelha vem dar o que se pensava ser um final justo a uma longa história que deu muito que falar.

Avatar photo
Maria Varanda

Insidious: A Porta Vermelha regressa à família Lambert para acompanhar as consequências que os eventos originais tiveram sobre as tão conhecidas personagens, mas desta vez para se focar com maior intensidade em Dalton, agora com 18 anos e a iniciar a sua vida de estudante universitário. Quando Dalton descobre os segredos do passado, tanto ele como o pai, Josh, têm de enfrentar memórias e desbloquear o seu talento para se salvarem mutuamente de uma força maligna que regressa para os atormentar.

A estreia no grande ecrã foi recente (6 de julho em Portugal) e, à data em que esta Sessão da Noite foi redigida, Insidious: a Porta Vermelha já tinha arrecadado 112,6 milhões de dólares a nível mundial com apenas 10 dias em exibição, retirando Indiana Jones do lugar de filme mais visto. Toda uma pompa e circunstância acompanhou esta estreia, não fosse eu chegar ao cinema uma semana após a chegada aos grandes ecrãs e voltar para trás por uma sessão esgotada num dia útil.

A Porta Vermelha regressa com parte do elenco do filme original, contando com Patrick Wilson como Josh Lambert e como diretor da longa-metragem, Rose Byrne e o ator Ty Simpkins, que conta já com 22 anos de idade e que retoma o papel de Dalton a chegar à adultícia.

Neste quinto filme da saga Insidious, descobrimos com tristeza o resultado das experiências traumáticas passadas sobre a família Lambert. Mas é também neste filme que descobrimos a história do próprio pai de Josh e todos os mistérios que daí advêm, e as revelações são estonteantes.


A Porta Vermelha conta com as excelentes representações de um elenco cuidadosamente escolhido e personagens criadas com dedicação pelos escritores Leigh Whannell e Scott Teems.


A trama traz-nos envolvimento das personagens (também ajuda já as conhecermos há mais de uma década), empatia, suspense, os habituais jumpscares e uma caracterização exuberante, como já tem sido habitual dos filmes Insidious.

Muitos terão pontos negativos a apontar, e certamente eles estarão presentes, mas Insidious: A Porta Vermelha é um quinto filme justo e, diria eu, um excelente final para a história da família Lambert. Arriscaria dizer que era o último da saga, mas, como todos sabemos, Hollywood adora tudo o que faz dinheiro, pelo que já foi recentemente anunciado o sexto filme, Insidious: Thread — an Insidious Tale, escrito por Jeremy Slatter, sem abandonar o cuidado experiente de James Wan e a Blumhouse. Provavelmente não estará relacionado com a família Lambert; esperemos que esta tenha o merecido descanso da ribalta.

Estará disponível ainda em algumas salas de cinema e, em breve, como tem vindo a ser costume, numa plataforma de streaming.


Insidious: a Porta Vermelha tem selo de aprovação e é o novo filme da Sessão da Noite.