Palácio de Valenças (Sintra)

Sintra está repleta de mistério, magia e histórias de assombrações.

Não fugindo à mística da Serra, o Palácio de Valenças ergue-se logo a seguir à Volta do Duche, ladeando o Parque da Liberdade. A maioria não o conhece pelo nome, apenas pela sua presença silenciosa e o seu tom rosado imponente. 

Maria Varanda

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Construído na segunda metade do século XIX, por ordem do comerciante abastado António Ferreira dos Anjos, diz-se que o Palácio de Valenças ocupa o local onde previamente existiu um matadouro, que funcionou até 1850. A obra ficou a cargo do arquiteto italiano Giuseppe Cinatti. O agora conhecido Parque da Liberdade fazia, na sua origem, parte desta construção majestosa, a que se chamou inicialmente Palácio do Duche.


A filha de António Anjos herdou o palácio e renomeou o mesmo para Palácio de Valenças, o nome do primeiro conde de Valenças, seu esposo. Quem conhece o palácio sabe da história de Palmira, uma serviçal que se teria apaixonado pelo conde e que, perante a impossibilidade do seu amor, se suicidou no seu quarto.


No palácio, ter-se-á instalado, em 1939, uma biblioteca (assim como o arquivo histórico e museu), contando-se, com mais seriedade, que terão sido as partidas entre funcionários da biblioteca a gerar os rumores das assombrações. Muitos acreditam que o fantasma de Palmira ainda está no palácio, por onde deambula, lamentando o amor impossível que tinha pelo conde.

Nos dias que correm, é no Palácio de Valenças, mais especificamente na Sala da Nau, que se reúne a Assembleia Municipal.