MOTELX: Crítica a «Criança Lobo», de Frederico Serra
Candidata ao Prémio Méliès d’Argent – Melhor Longa Europeia
Baseando-se novamente na mitologia lusitana, mais de uma década e meia depois de Coisa Ruim, Frederico Serra traz-nos Criança Lobo, um filme sobre um jovem rapaz amaldiçoado desde a conceção.
A história toma vida através de um cenário e contextualização histórica bem conseguidos e de um elenco que assume o peso das suas personagens.
Apesar de muito movimento e mudança de imagens na cena final, após um filme de avanço lento e muito compassado, a longa-metragem é bem sucedida em intrigar o espectador e surpreender com um desfecho bastante realista: nem tudo na vida é um mar de rosas; às vezes, é mesmo «dentes e sangue».
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Maria Varanda
Diz-se que nasceu em Portugal em 1994, pelo menos nesta reencarnação. Quando a terceira visão está alinhada, brotam ideias na sua mente que a inquietam e tem de as transcrever para o papel para sossegar o espírito. Chamam-lhe imaginação, mas se calhar as ideias vêm de outro lado, e Maria serve apenas de meio de transmissão. Procura-se quem queira ouvir a mensagem.