MOTELX: Crítica a «Dark Glasses», de Dario Argento
Secção Serviço de Quarto
Dario Argento regressa ao grande ecrã, matando as saudades acumuladas desde 2012. Mas haverá alguém que não queira ver a nova obra do mestre do cinema de terror italiano? Diria que não, dado que a sala encheu durante a sua estreia nacional no MOTELX.
Dark Glasses (original Occhiali Neri) traz ao ecrã a história de Diana, uma acompanhante de luxo italiana, que perde a visão após um acidente automóvel e que terá de ultrapassar as suas limitações para sobreviver à perseguição de um assassino em série.
Com uma história sólida e personagens com as quais criamos facilmente empatia (como não adorar o menino órfão e uma prostituta forte e determinada que ficou cega às mãos de um louco?), Dark Glasses não foge ao que se espera que Argento traga aos ecrãs.
Com imagens bem visuais, personagens peculiares, cães, sangue e vísceras, Dark Glasses é exatamente aquilo que promete ser. Com Ilenia Pastorelli como protagonista, a marcar o culminar de excelentes desempenhos de um ótimo elenco, este filme são 90 minutos de puro entretenimento.
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Maria Varanda
Diz-se que nasceu em Portugal em 1994, pelo menos nesta reencarnação. Quando a terceira visão está alinhada, brotam ideias na sua mente que a inquietam e tem de as transcrever para o papel para sossegar o espírito. Chamam-lhe imaginação, mas se calhar as ideias vêm de outro lado, e Maria serve apenas de meio de transmissão. Procura-se quem queira ouvir a mensagem.