MOTELX: Crítica a «The Civil Dead», de Clay Tatum

Secção Serviço de Quarto

Cláudio André Redondo

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The Civil Dead conta a história de Clay (interpretado pelo realizador do filme), um fotógrafo com dificuldades financeiras que não consegue arranjar trabalho ou algo útil para fazer. Após ganhar de forma muito questionável o dinheiro que precisa para pagar a renda, e aproveitando uma viagem de trabalho da namorada, Clay decide seguir o conselho dela e tirar fotografias pela cidade. É enquanto o faz que encontra Whit, interpretado por Whitmer Thomas (que escreveu o argumento com Clay), um velho conhecido que não via há anos.

Nesse encontro, Clay descobre que Whit está morto e que é a única pessoa a conseguir vê-lo. Whit fica feliz, pois tem finalmente alguém com quem falar, alguém que o ajude a escapar à sua imensa solidão, mas Clay não parece assim tão contente por ter um fantasma que o segue para todo o lado e não o deixa ter privacidade.


O filme tem um ritmo lento, que, apesar de tudo, encaixa bem no estilo e nas personagens, mas que poderá não agradar a toda a gente.


De elogiar a forma como, ao longo do mesmo, vamos vendo várias facetas de Whit, que deixam constantemente no ar se ele será tão bom como parece, ou se esconde algo muito negro dentro de si, e um final surpreendente que roça o brilhante, para quem gosta de finais não felizes.