MOTELX: Crítica a «Wolfkin», de Jacques Molitor

Candidata ao Prémio Méliès d’Argent – Melhor Longa Europeia

Cláudio André Redondo

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Wolfkin fala-nos de Elaine, uma mãe solteira que vê o filho a desenvolver comportamentos estranhos, como a agressividade extrema. Quando a criança morde um dos seus colegas, Elaine decide levá-la a visitar os avós paternos, na esperança de encontrar respostas para os estranhos comportamentos. Lá, encontra um local onde o filho parece ser finalmente compreendido e feliz, mas não sem que isso traga à luz alguns segredos sombrios. Ao descobri-los, Elaine terá de decidir o que é melhor para o futuro dos dois.

O filme passa-se quase todo nos terrenos e mansões de uma família rica, cheia de segredos e tradições estranhas. Estas podem ser associadas ao tipo de família, mas facilmente percebemos que escondem muito mais.


A história desenvolve-se a um bom ritmo, é competente a criar o clima de tensão e estranheza pretendidos e é original na abordagem a um tema muitas vezes utilizado. Não é um filme perfeito, mas oferece uma boa hora e meia de entretenimento.


O realizador de Wolfkin: Jacques Molitor