MOTELX: Crítica a «Wolfkin», de Jacques Molitor
Candidata ao Prémio Méliès d’Argent – Melhor Longa Europeia
Wolfkin fala-nos de Elaine, uma mãe solteira que vê o filho a desenvolver comportamentos estranhos, como a agressividade extrema. Quando a criança morde um dos seus colegas, Elaine decide levá-la a visitar os avós paternos, na esperança de encontrar respostas para os estranhos comportamentos. Lá, encontra um local onde o filho parece ser finalmente compreendido e feliz, mas não sem que isso traga à luz alguns segredos sombrios. Ao descobri-los, Elaine terá de decidir o que é melhor para o futuro dos dois.
O filme passa-se quase todo nos terrenos e mansões de uma família rica, cheia de segredos e tradições estranhas. Estas podem ser associadas ao tipo de família, mas facilmente percebemos que escondem muito mais.
A história desenvolve-se a um bom ritmo, é competente a criar o clima de tensão e estranheza pretendidos e é original na abordagem a um tema muitas vezes utilizado. Não é um filme perfeito, mas oferece uma boa hora e meia de entretenimento.
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Cláudio André Redondo
Apaixonado pelos livros desde os oito anos. Desde essa idade que sempre se aventurou pela escrita e foi acumulando histórias na gaveta, mas só recentemente começou a contar histórias de terror. É nesse género que encontra, atualmente, o maior prazer de escrever, sentindo por vezes que abriu uma porta para um lugar sombrio de onde figuras negras procuram sair. A gaveta abriu-se, resta saber o que de lá vem.