A sessão de abertura teve sala cheia no novo Batalha Cinema Center
Fantasporto 2023 abriu com terror britânico
O festival ainda se está a ambientar ao espaço e o espaço ao festival; o primeiro dia é sempre feito da azáfama das estreias, mas continuamos a sentirmo-nos em casa.
Para quem já é veterano nestas andanças, e mesmo para quem este é o primeiro Fantas, há uma coisa que a Sala 1 do Batalha (das duas, a maior) traz que o Rivoli não trazia (apesar de o teatro ter servido, e bem, o seu propósito durante os últimos anos): sensação de acolhimento e cumplicidade. Houve corrida aos bilhetes, a sala encheu na sessão de abertura e, mesmo no filme seguinte, ainda havia muita gente na audiência.
A programação traz, também, e como tem sido hábito, filmes para todos os gostos, apesar de neste primeiro dia o terror ter estado em destaque. Em breve, podes ler na Fábrica do Terror as críticas a Cult Hero (uma comédia canadiana), Shepherd (o filme britânico que abriu o Fantasporto) e The Ghost Writer (que passou na Sala 2). Estes últimos dois filmes têm novas sessões esta semana.
Agora, descansamos. Amanhã há mais (bons) filmes.
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Sandra Henriques
Sandra Henriques estreou-se na ficção especulativa em 2021, ano em que ganhou o prémio europeu no concurso de microcontos da EACWP com «A Encarregada». Desde aí, publicou contos em várias antologias de terror nacionais e internacionais e contribuiu com o artigo «Autoras de Terror Português» para a Enciclopédia do Terror Português, editada pela Verbi Gratia. Em 2022, cofundou a Fábrica do Terror, onde desempenha a função de editora-chefe.