«Archive 81» (2022)
Série disponível para streaming na Netflix
Imagine que é um arquivista, contratado para restaurar uma antiga coleção de gravações audiovisuais que sobreviveu a um incêndio, e descobre que as cassetes envolvem uma mulher que desapareceu durante a investigação do seu próprio passado.
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«Morte e Outros Azares»
16.50 € (com IVA)«Os Melhores Contos da Fábrica do Terror – Vol. 1»
16.50 € (com IVA)Bem-vindo a mais uma Sessão da Noite e a Archive 81, uma série original da Netflix, de 2022, que conta com Mamoudou Athie (Dan Turner), Dina Shihabi (Melody Pendras) e Evan Jonigkeit (Samuel) no elenco, e Rebecca Sonnenshine na execução produtiva.
O que lhe sugiro é um drama-mistério de terror altamente bem concebido, cuja história possui surpresas e inquietações constantes, não ignorando, claro, que possui um ou outro cliché (pois também a vida os tem aos molhos). Claramente, um slow-burner de vibrações cósmicas e góticas, Archive 81 promete-nos um enredo bem tecido e uma ligação às personagens que seguimos, prendendo-nos ao desenrolar dos oito episódios.
Baseada num podcast com o mesmo nome, a série, infelizmente, não foi aprovada para continuidade através de uma segunda temporada, o que talvez se deva à subestimação do público e de algumas críticas. Com o seu regresso à plataforma de streaming negado, Archive 81 deixou os seus fãs presos num final surpresa, que deixa algumas (muitas) pontas soltas. E este é o seu mal maior.
Não posso dar spoilers, o que é uma pena, porque há uma imensidão de coisas que gostava de discutir convosco.
Para quem ainda não tenha visto, e não se importar de sofrer no final com a inexistência da continuidade da história de Dan e Melodie, agarre-se ao ecrã mais próximo e entre numa jornada com pouco mais de 7 horas de que não se irá arrepender.
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Maria Varanda
Diz-se que nasceu em Portugal em 1994, pelo menos nesta reencarnação. Quando a terceira visão está alinhada, brotam ideias na sua mente que a inquietam e tem de as transcrever para o papel para sossegar o espírito. Chamam-lhe imaginação, mas se calhar as ideias vêm de outro lado, e Maria serve apenas de meio de transmissão. Procura-se quem queira ouvir a mensagem.