Dia de deliberação para os júris
Em sala, estreias e retrospectivas. No bar, a última MOVIE TALK deste Fantasporto.
Na véspera da sessão de encerramento, o ambiente é uma espécie de calma antes da tempestade.
O júri da secção oficial de cinema fantástico foi trocando opiniões entre filmes, à mesa do pequeno-almoço, e no caminho para o hotel depois da última sessão da noite. Nem o cansaço nos tirava o foco. Na última reunião de deliberação final na sexta-feira de manhã, estávamos absolutamente convictos das nossas escolhas e confirmámos que, apesar das nossas perspectivas diferentes, todos tínhamos visto «os mesmos filmes», e com imenso respeito pelo trabalho de quem trouxe as suas obras ao festival.
Neste intervalo entre a cessação do meu trabalho de júri e a sessão de encerramento, houve tempo para rever o documentário 40 Anos de Fantasporto, de Isabel Pina, e assistir à última MOVIE TALK sobre a distribuição de filmes portugueses no nosso país. Um tema que deu pano para mangas e para o qual duas horas são muito curtas.
Porto e Fantas, até para o ano, no Batalha.
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Sandra Henriques
Sandra Henriques estreou-se na ficção especulativa em 2021, ano em que ganhou o prémio europeu no concurso de microcontos da EACWP com «A Encarregada». Desde aí, publicou contos em várias antologias de terror nacionais e internacionais e contribuiu com o artigo «Autoras de Terror Português» para a Enciclopédia do Terror Português, editada pela Verbi Gratia. Em 2022, cofundou a Fábrica do Terror, onde desempenha a função de editora-chefe.