Há uma nova editora de terror em Portugal

Barca, uma chancela da Vírgula d’Interrogação. 

«Uma viagem sem medo não é uma viagem. É um passeio.»

É com muito entusiasmo que damos a notícia do nascimento de uma chancela dedicada ao terror.

Quando, no início de 2024, entrevistámos o autor Nuno Gonçalves, que é também o coordenador da Barca, uma chancela da Vírgula d’Interrogação, ele revelava-nos um dos motivos impulsionadores deste projeto: «Não existe, em Portugal, uma chancela dedicada ao terror. O terror está espalhado por várias editoras, não sabes onde hás de procurar».

Em conversa com a Fábrica do Terror, Diana Almeida, que está ao leme da Vírgula d’Interrogação, disse-nos querer com esta chancela «criar o primeiro espaço editorial assumidamente dedicado ao terror».

Nuno Gonçalves acrescenta: «gostava que os leitores esperassem pelos novos lançamentos da Barca com temor e entusiasmo.»


Estamos ansiosos com o que esta chancela nos vai trazer e quisemos saber já que planos têm no horizonte:


«Para o futuro, editar os clássicos, especialmente os que vão sendo esquecidos e os que nunca cá chegaram, explorando os que existem para além da língua inglesa. Trazer autores contemporâneos, também tentando ir a outras línguas. Ser, eventualmente, a casa do terror para os autores nacionais. Tudo isto mantendo a premissa da Vírgula, de livros de qualidade».

A Barca estreia-se no mundo literário nacional com o lançamento em maio de Carmilla, o clássico de Sheridan Le Fanu que antecedeu Drácula de Bram Stoker. O livro, uma edição em capa dura ilustrada por Isa Silva, já está em pré-venda aqui