Sábado forte de cinema fantástico

Foi difícil de escolher entre salas e sessões

Não é o nosso primeiro Fantas e já sabemos que é quase impossível ver todos os filmes. A solução (não ideal) passa sempre por dividir e conquistar.

Sandra Henriques

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Era importante não só escrevermos sobre os filmes, mas lançarmos as críticas a tempo de os espectadores mais indecisos conseguirem ver aqueles que, na secção de cinema fantástico, têm uma segunda exibição ao longo da semana. Para começo de fim de semana cinéfilo, esta secção era diversa e, seguramente, não agradava a gregos e a troianos. E ainda bem, porque o que se quer num bom Fantasporto é que as pessoas tenham opiniões diferentes sobre os mesmos filmes. Se há coisa que um fã de Fantas sabe fazer muito bem é defender o «seu» filme até ficar sem voz.

O Megalomaniac foi esse «filme da discórdia». Depois de uma apresentação algo tímida do realizador em palco, o que este filme fez foi puxar o tapete a uma audiência inteira, numa sala que, infelizmente, não estava cheia. É sempre aquele risco que se corre. Não me vou alongar muito em pormenores, até porque o Cláudio André Redondo já lhe fez justiça na crítica que podes ler aqui.

Dito isso, o filme levou algumas pessoas a abandonarem a sala a meio da sessão (daquelas coisas que soam a golpe publicitário, mas que aconteceram mesmo), e a muitas discussões calorosas, mas amigáveis, à porta do Cinema Batalha. Também levou a um «assalto» da equipa da Fábrica ao realizador à saída da exibição, mas não houve vítimas.