Os 10 contos mais lidos de 2024

De todas, esta é a nossa altura favorita do ano: descobrir quais foram os contos mais lidos do ano anterior.

10

«Consoada», de Rafaela Lacerda

«— Porque é que não consigo abrir os olhos? — aflige-se ele. O que é que me está a prender? Onde é que estou?»
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9

«Dignidade», de Ana Paula Miranda

«Arminda mexia a sopa. Dava-lhe voltas, baralhava os ingredientes. As lágrimas escorriam-lhe como um rio em força de maré. O sal aderia à pele em sulcos de sofrimento. »
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8

«Presságio», de Patrícia Caetano Jorge

«Desde que se conhecia como gente, tinha aquele hábito: quando atravessava um lugar escuro, sentia uma tensão fria na lombar e punha um braço atrás das costas, mesmo que fosse só para atravessar o familiar quintal lá de casa.»
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7

«Calma», de Marta Fonseca

«O calor seco, parado, pesava sobre ela, apertando devagarinho, devagarinho, como uma jiboia paciente. Bebeu o terceiro e último golo de água morna da garrafa que não se preocupara em encher. Os raios do sol das cinco açoitavam-lhe os pés despidos, e as pedrinhas do caminho cravavam-se-lhe nas plantas através das solas demasiado finas das sandálias.»
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6

«Casa Assombrada», de Álvaro Oliveira

«A velha casa no quarteirão abandonado parecia um bom local para começar.»
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5

«Encaixotado», de Bárbara R. Rafael

«Aquela caixa de ferro tornara-se confortável, o corpo moldara-se. As costelas finas encaixavam nas ripas abertas.»
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4

«Ritual», de Diana Zimbron

«O balde de zinco, na minha frente, transpira e goteja à medida que o ar aquece.»
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3

«O Homem Retrato», de João Esteves

«Clique! Disparo! Uma explosão de luz, seguida de outra e de outra. Antero olhou para o fotómetro da máquina digital.»
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2

«O Ventre», de Beatriz Cadete

«Mal tinha passado da ombreira da porta quando o céu desabou num dilúvio aos pés de Magda. A ameaça contida nas nuvens enegrecidas decidira fazer-se sentir naquela hora, precisamente quando reunira a coragem para se desfazer de uma vez por todas dos sapatinhos de bebé.»
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1

«O Último a Chegar», de Nika Oduarg

«A batida na porta quebra o silêncio e anima o grupo mais próximo. António apressa-se a abri-la. Um novo desconhecido entra e alguns convivas cumprimentam-no.»
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